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Perguntas que recebemos com frequência

O que é um Projeto de Extensão?

Segundo o Artigo 3o do Capítulo 1 da RESOLUÇÃO Nº 7, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2018 - Imprensa Nacional:

A Extensão na Educação Superior Brasileira é a atividade que se integra à matriz curricular e à organização da pesquisa, constituindo-se em processo interdisciplinar, político educacional, cultural, científico, tecnológico, que promove a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação permanente com o ensino e a pesquisa.

Quais são as atividades de Extensão?

Segundo o Artigo 3o da RESOLUÇÃO DA CÂMARA DE EXTENSÃO Nº 01/2020:

São consideradas atividades de extensão universitária as intervenções que envolvam diretamente as comunidades externas às instituições de ensino superior e que estejam vinculadas à formação do estudante.

O que é o Periférico?

O Grupo de Pesquisa e Extensão Periférico, registrado no CNPq tem atuado em vários territórios do DF e entorno com o desenvolvimento de pesquisas sobre temas periféricos e marginalizados no âmbito do sistema acadêmico relacionados à produção do espaço no campo e na cidade (Reforma Urbana e a Reforma Agrária), integrados no formato de “pesquisa-ação” por meio de metodologias ativas e mobilização social com uma visão “transdisciplinar” e “transescalar”, abrangendo movimentos populares, comunidades da periferia, entidades ambientalistas bem como comunidades camponesas e tradicionais.

O que é Auto Construção?

“A autoconstrução, o mutirão, a auto-ajuda, a ajuda mútua são termos usados para designar um processo de trabalho calcado na cooperação entre as pessoas, na troca de favores, nos compromissos familiares, diferenciando-se portanto das relações capitalistas de compra e venda da força de trabalho.” (MARICATO, 1979)

O que é Arquitetura Vernacular?

Segundo o ArchDaily:

A ARQUITETURA VERNACULAR pode ser definida como uma tipologia de caráter local ou regional, na qual são empregados materiais e recursos do próprio ambiente onde a edificação está inserida. São, portanto, arquiteturas diretamente relacionadas ao contexto, influenciadas e atentas às condições geográficas e aspectos culturais específicos da sua inserção e, por esse motivo, surgem de modo singular nas diversas partes do mundo, sendo consideradas, inclusive, um dispositivo de afirmação de identidades.

O que é um Quilombo?

O dicionário Brasileiro diz que QUILOMBO é um local escondido, ger. no mato, onde se abrigavam escravos fugidos. Povoação fortificada de escravos negros fugidos da escravidão, dotada de divisões e organização interna (onde tb. se acoitavam índigenas e eventualmente brancos socialmente desprivilegiados).

Explicando um pouco do Quilombo Kalunga.

Segundo o site https://quilombokalunga.org :

“Kalunga”, em bantu, dialeto africano, parece estar sempre ligado ao sagrado, ao secreto, ao especial. Devo informar-lhe agora que você caminha sob esse manto, neste momento, e talvez não sabe ainda. Abra a sua sensibilidade!

Kalunga pode ser tanta coisa: o tudo, o nada e ambos ao mesmo tempo. E por detrás de uma palavra tão misteriosa um universo inteiro se aflora.

Aqui, na Chapada dos Veadeiros, este universo é a história centenária e praticamente desconhecida de uma população africana, negra e cativa, que fez uma peregrinação forçada até os vãos (vales) das serras na região de Cavalcante, Monte Alegre e Teresina de Goiás.

Do seio africano, estes saíram como guerreiros prisioneiros e depois foram distribuídos como mercadoria na Bahia e em Minas Gerais.

Aos poucos, a ganância pelo ouro roubou a força de seus braços, seus pés e seu suor, para nesta região promover a riquezas das cortes, dos coronéis, dos capitaneados. Vindos de muitos estados brasileiros, a maioria de nossos antepassados foram trazidos aos poucos para o nordeste goiano, como escravos. E, por séculos, os guerreiros lavraram o seu fardo duro nos aluviões das águas cristalinas da região, garimpando a riqueza de muitos.

O tempo, a luta e a agilidade lhes deram a chance de ganharem as matas, de fugirem e serem livres, formando quilombos tão isolados quanto a verdade sobre as suas lendas. Hoje, mais de 200 anos após os primeiros garimpos na região, este povo se tornou numeroso e talvez o único guardião tradicional do cerrado goiano. Cerca de 10 mil pessoas vivem hoje no território Kalunga, distribuídos em 39 povoados autônomos, oficialmente reconhecidos.

Contudo, a influência desse povo já correu as fronteiras ao norte, a perder de vista pelo Tocantins, e não pode ser medida exatamente.

Em sua ciência antiga, este povo guarda as práticas esquecidas das matas. Cantam, dançam, leem os céus para saberem das chuvas. São e sempre foram os braços trabalhadores deste mundo tão bravo e arredio que habitam, o extremo nordeste goiano.

O território Quilombo Kalunga foi reconhecido por um programa ambiental da ONU como o primeiro Território e Área Conservada por Comunidades Indígenas e Locais (Ticca) do Brasil. O título internacional é concedido a regiões que mantêm a conservação da natureza e asseguram o bem-estar de seu povo.

Kalunga, maior território quilombola do país, abrange três municípios goianos: Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e Teresina de Goiás, na região da Chapada dos Veadeiros.

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